2018 a 2020
O neutro em profusão de luz, apluma suave do branco, do reflexo e das múltiplas dimensões. Este trabalho fotográfico procura evidenciar o ser que se esgueira ente a luz, as paredes e as nervuras dos objetos à procura de nossa parte-anjo que se perdeu no tempo, latente em sonhos sem era, sem tempo, sem calendário.
Nos labirintos do eu e do nós que se dissipam entre a nota musical de um hino qualquer, na insônia do cotidiano insípido, somos também o fio de vida que se deita em repouso. A poética de Labirintos está em nossa eterna procura por essa incógnita do ser perambulante. Voando no silêncio da luz ou na dureza das estruturas amorfas, mas sempre sob os feixes de luz de nossas eternas buscas.