2017 a 2018
Somos sonhos, somos matéria, somos passagem... eternos viajantes de uma odisseia sem começo. Saber o fim é o mistério. Essa série de trabalhos interroga sobre o indecifrável da criação e suas ressonâncias. As imagens são construções poéticas que provocam interrogações não para buscar explicações sobre a existência, mas para convidar à contemplação dos mistérios. Em três tempos ressonantes as imagens potencializam como somos migrações e metamorfoses encolhidas na curvatura fetal de nossa significância. Um corpo que flutua, um ninho, o futurismo de uma vida à deriva e lançada à dimensão sideral. No ensaio, o ser-viajante engendrado na circularidade da vida é concebido, nutrido e depois expulso, lançado ao destino incerto no eterno ciclo do viver e findar.
